É a hora da ceia!

We wish you a Merry Christmas

We wish you a Merry Christmas

We wish you a Merry Christmas

And a Happy New Year!

Quem consegue ouvir esse dingo de Natal e não fazer alusão à ceia do dia 24 de dezembro?  Impossível! Essa música tem cheiro de peru assado, tender com calda de maracujá, frutas da estação, nozes e MUITA rabanada (Esta última, na minha opinião, a melhor parte disparada!). Em alguns lugares, como aqui nos Estados Unidos, por exemplo, o Natal só é comemorado no dia 25, com um belo almoço em família. O fato é que, seja lá onde você estiver ou que dia você for comemorar, o mundo inteiro está numa mesma sintonia: a celebração da chegada do Menino Jesus. Amém!

E para a mesa ficar bonita, vale de tudo, desde que feito com amor e MUITA energia positiva para que o ano novo que já vem a caminho sinta, já de longe, os bons fluidos no ar. Nesse embalo, pensei em mil coisas, mil projetos, mas acho que só vou conseguir mesmo ter prontos meu mini quilt, já mostrado aqui no blog, minhas almofadas, criadas a partir de sobras de tecidos natalinos e que mostrarei aqui nesse batcanal assim que forem concluídas (Falta de tempo...) e meu centro de mesa, que estou postando nesse exato momento:

Esse trabalho é uma adaptação de um projeto que ganhei na Sunflower, numa das apresentações que fiz durante o Show & Tell Saturday. Toda vez que você apresenta um trabalho nesse evento mensal da loja, você ganha um brinde e, geralmente, são patterns. Eu já ganhei três e, um deles, se tornou realidade. Bem, melhor dizendo, uma realidade adaptada (rsrsrsrs...), afinal quem me conhece sabe que, embora eu tente, eu NUNCA consigo seguir um PAP sem mudar uma coisinha aqui ou ali. Inconscientemente, trata-se de uma forma de colocar um pouco da minha identidade naquilo que, embora não seja meu, chegou até mim para que também o fosse. Lógico que, com muita ética, gosto sempre de mencionar as fontes de onde extraí as minhas idéias e de dar os créditos aos seus criadores, afinal todo artista merece, no mínimo, o reconhecimento do seu trabalho. E acho que todo mundo deveria fazer o mesmo, afinal é um ato de respeito por um colega e ética profissional. Enfim, voltando ao cerne da questão, o trabalho acima é uma adaptação do projeto "Snow Neighborr Runner" da Thimbleberries.

No projeto original, a proposta era fazer a figura dos bonequinhos de neve em ambas pontas do centro de mesa, mas como eu não tinha o mesmo tecido branco suficiente para fazer as quatro aplicações iguais, tive que "rebolar" e dar meu jeito. Pausa! Raciocinem comigo: por que será que, mesmo a gente tendo 218 milhões de tecidos brancos na nossa coleção, a gente SEMPRE quer para AQUELE projeto AQUELE tecido que você não tem o bastante para completar o trabalho? Só mesmo Freud para responder a questão! E a "Lei de Murphy" não perdoa nesse momento tenso não, pois mesmo que você procure em todos os sites e lojas especializadas do MUNDO, não adianta, você NÃO vai encontrar o pedacinho que precisa para completar a sua criação. Enfim... chá pra lá, pois o que vale é o trabalho pronto! Botei a cabeça para funcionar e, por um triz da minha mufa queimar (quase fundir), achei, numa das minhas revistas, esses anjinhos simpáticos aí da foto. Trata-se de uma publicação muito antiga da McCall`s Quilting, do ano de 1995, e que ainda não tive tempo de postá-la na "Biblioteca da Mari". Na publicação, ambos anjinhos eram clarinhos e, na minha mania de tudo transformar, achei legal colocar um clarinho e um escurinho, pois, na minha imaginação, anjos não têm cor nem raça definidas. Gostei muito do resultado! As aplicações foram feitas em termocolante e ponto caseado à mão.

A parte central do trabalho foi um capítulo à parte. Comprei o stencil dos sinos na feira de patchwork de Houston e a idéia era fazer o quilt à mão, usando linha metalizada dourada. Logo nos primeiros pontos, antes que eu me desse um tiro na cabeça, achei mais prudente abortar a missão. Me pergunto até hoje se não seria um caso de Missão Impossível para o Tom Cruise? Eita coisinha difícil de se trabalhar essa tal de linha metalizada. Minha Nossa Senhora do Parto! E não houve cera que desse jeito. A bicha quebrava, desfiava, arrebentava, ria da minha cara e tudo mais que fosse sinônimo de "E aí, ainda vai encarar?!". O efeito final é MARAVILHOSO, não há como negar, mas eu vou dizer, heim?! É bom que você passe uma boa temporada no Tibet antes de começar o desafio, para que você esteja com a sua total serenidade e auto-controle aflorando pela pele. Caso contrário, nem tente! Passe batido!

Enfim, decidi mudar os planos e usar a tal "bonitinha, mas ordinária" linha metalizada num bordado simples, na parte central, e deixei para quiltar à mão apenas o plano de fundo da estrela, dessa vez, usando linha vermelha normal.

O resto do projeto foi quiltado à máquina, usando as técnicas do quit em diagonal e do quilt livre com o caminho do bêbado. Também com linha vermelha normal.

Com relação à linha metalizada, confesso que a desistência foi apenas uma "represália" temporária, pois, como quilteiras não desistem nunca, aqui, bem baixinho para que "ela" não nos ouça, eu tenho um painel enorme que pretendo quiltar usando a mesma "bichinha". rsrsrsrsrsrs...  Mas isso fica para o próximo ano!

Bjs, pessoal, e até a próxima postagem!