28 de abril de 2010

Meu ateliê com mascote!

Para quem AINDA não conhece minha casa, fiz meu ateliê no que aqui chamam de solarium, o que nada mais é do que uma varanda fechada para ser utilizada como uma extensão da sala. Foi o único local disponível da casa que eu pude dispor, pois como meu apartamento só tem 2 quartos, imagina se eu colocasse minha tralha toda no meu quarto? Tudo bem que é um quarto grande, mas vocês realmente acham que o Marcus iria concordar com mais isso? Nem pensar! Já bastam os 818 paninhos, 317 linhas, 936 réguas, cortadores, tesouras e tudo mais que ele precisa disputar para conseguir um tempo nas minhas horas livres (kakakakakaka... brincadeirinha!). Mas é bem verdade que, quem já faz parte desse envolvente mundo do patch, entende muito bem o que eu estou falando (rsrsrsrs...). Enfim... ateliê no quarto, sem chances! Me sobrou então o solarium. Eu já falei sobre esse meu espaço no post do dia 15 de março de 2010, lembram?!
Procuro manter meu cantinho o mais organizado possível. Primeiro, porque sou assim, organização é comigo mesma! Segundo, porque qualquer espaço pequeno onde será preciso colocar muita coisa, organização se torna fator IMPRESCINDÍVEL. Terceiro, porque, como o solarium é uma extensão da sala, não posso deixar o lugar zoneado, né?! O mínimo de boa aparência possível seria ótimo!
Quem entra na minha casa, de cara vê meu ateliê no fundo. Não tem jeito! E como ele é separado da sala por meio de uma enorme porta de vidro, não há como disfarçar a coisa: a exposição é total!
No início, havia pensado em fazer um grande panot que cobrisse o vidro como uma cortina, mas a luz vinda da sala me ajuda muito na realização dos meus trabalhos e o panot impediria a entrada dessa luminosidade. Cortina, pelo mesmo motivo, também não seria viável. Passei dias pensando numa solução para disfarçar aquela visão que se confundia com a decoração da minha sala. Precisava de algo que tornasse ambos espaços independentes, ainda que sutilmente, que as pessoas conseguissem separar visualmente um espaço do outro e que minha querida e amiga luz continuasse ultrapassando os vidros da porta. A solução, vejam vocês na foto abaixo:



Olhando assim, parece que não fez tanta diferença de como era antes, mas eu garanto que ficou outra coisa. Agora, quando você olha para a porta de vidro, a primeira coisa que é vista é o pingente e a sensação visual é de independência de ambientes, ainda que eles sejam geminados. Disfarça um pouco a imagem daquela aglomeração de coisas que, embora organizadas, a funcionalidade impede uma decoração impecável. Na minha opinião, um ateliê, antes de mais nada, precisa ser organizado, limpo e confortável.
Como a foto ficou um pouco distante, pois foi o único jeito que encontrei de captar o pingente por inteiro, coloco aqui as fotos de cada uma das partes do meu mascote:





O modelo da almofadinha foi tirado do livro Better Homes and Gardens: Felt and Wool for All Seasons (By Leisure Arts), listado na "Biblioteca da Mari", para quem quiser ver a foto do livro. As demais partes foram criadas por mim, sempre prevalecendo as características de um trabalho artesanal e as imprecisões da costura manual, além de identificar meu agradável cantinho: POR DEBAIXO DOS PANOS - My Love for Quilting.
Ufa! Falei demais! Chega por hoje.
Bjs e até a próxima postagem!

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